Mais de 60 casais divorciaram-se, por dia, em Portugal em 2016, totalizando 22.649, menos 1.037 face ao ano anterior, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística. Do total dos divórcios decretados, 22.340 diziam respeito a casais residentes em Portugal (23.377 em 2015) e apenas 309 (256 em 2015) a residentes no estrangeiro.
Este cenário mostra que não estamos a fazer bem as nossas escolhas. É importante na vida saber escolher as pessoas que vão estar ao nosso lado. Uma amiga, que passou por um período difícil na vida, disse-me um dia: o ex-marido fica para sempre. E explicou-me o porquê: “vai ser sempre o pai dos meus filhos e o meu ex-marido”.
Na vida não podemos escolher os nossos pais, irmãos, tios ou avós, mas há pessoas que podemos escolher. É importante saber escolher com quem vamos casar ou viver, mas também é importante selecionar bem os nossos sócios, parceiros, clientes, público alvo e com quem queremos trabalhar, as pessoas que empregamos.
Karl Marx dizia “rodeie-se de pessoas que o façam feliz.
As pessoas que o fazem rir, que o ajudam quando precisa. As pessoas que realmente se preocupam. Elas são as que vale a pena ter na sua vida. Todos os outros estão de passagem”.
E por que nem sempre as nossas escolhas correm bem, há que assumir a responsabilidade dos nossos atos. Se não fizemos a melhor escolha, então temos de pensar no que correu mal e andar para a frente. Não vale a pena ficarmos a pensar muito nos aspetos negativos. O mais importante é saber perdoar. É esta atitude, que vai ajudar a dar uma nova oportunidade e a verificar se foi uma boa escolha ou não.
Por isso, amem, perdoem e, mais importante, tenham um ex-marido – mas também uma ex-mulher.
Tim Vieira
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