Tim Vieira | Seguir em frente e ter capacidade para fazer acontecer

Há cerca de um mês conheci a Carolina Magalhães, que tem 16 anos e, atrevo-me a dizer, olho para o negócio. Encontrei-a na gelataria dos pais, na Arruda dos Vinhos, e fiquei a saber que ganhou um concurso de ideias.

Uma história que me apaixonou no primeiro minuto e que me mostrou que “é de pequenino que se torce o pepino”. O país precisa de pessoas como a Carolina, que façam acontecer, que acreditem que nada é impossível e que tragam valor ao mercado, mas, principalmente, à sociedade.

No fundo, precisamos de pessoas que não tenham medo de falhar e que estejam dispostas a arriscar. Porque falhar significa também aprender com os erros e crescer como pessoa.

Felizmente, e embora nos esqueçamos disso com frequência, aprendemos mais com o fracasso do que com o sucesso em quase todas as situações da nossa vida. Por isso, considero que o fracasso é uma espécie de preparação para o sucesso que virá mais cedo ou mais tarde.

Como a história de Carolina que está a aproveitar a sua tenra idade para arregaçar as mangas e fazer acontecer, há muitas outras que nos inspiram e que comprovam que Portugal é um país de pequenos grandes empreendedores da vida.

Esta que vos vou contar a seguir acompanhou-me nas minhas férias. André Leonardo, que não esconde o sotaque açoriano, partiu sozinho para uma expedição à volta do Mundo que passaria por 23 países. O que poderia um jovem querer fazer aos 24 anos? Divertir-se e esperar que as coisas aconteçam? Nada disso! O André preferiu antes partir à aventura, estabelecer contacto com pessoas positivas e deixar-se contagiar por empreendedores com diferentes realidades: ora com negócios que rendem milhões ora com projetos que apenas lhes dão 2 euros por dia.

E diga-se, a sua missão foi cumprida – não fosse este açoriano uma pessoa persistente que aos 6 anos começou o seu próprio negócio de venda de flores e aos 16 anos teve o seu primeiro trabalho como vendedor de gelados de praia!

O André partilha agora connosco no seu livro “Faz Acontecer – Volta ao mundo de mochila às costas a conhecer empreendedores” algumas das histórias inspiradoras que recolheu ao longo de 126 mil quilómetros de viagem. Todas elas têm em comum a mesma vontade de fazer acontecer.

«São tantas as lições que aprendi, seja com os empreendedores que conheci, seja pelo facto de ter viajado um ano pelo mundo sozinho de mochila às costas. Hoje acredito que nós só não fazemos o que não queremos. Que o difícil é diferente do impossível. Que fazer acontecer dá muito trabalho, mas é possível. O focus de causalidade está muito mais em nós do que nos outros», contou-me numa conversa antes do lançamento do seu livro.

Se a Carolina e o André conseguiram, por que não tenta também e faz acontecer, encarando o presente e o futuro com otimismo? Não custa tentar!

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Tim Vieira

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2 Replies to “Tim Vieira | Seguir em frente e ter capacidade para fazer acontecer”

  1. Nós tentamos sempre. Um pouco todos os dias. Porque tentar não custa (ou pode custar, mas temos que ter esperança que um dia compense!). Porque um não temos sempre garantido, mas assim damos hipóteses a que haja um sim.

    Arriscaríamos a dizer que o país precisa de mais jovens como esses, mas também precisa de mais Tim’s e mais Maria’s Amélia’s que por certo só terão fabulosos destinos, porque se esforçam e merecem!!

  2. Fernanda Carvalho says: Responder

    Obrigada!! E acho que nós precisamos de jovens como estes!!!!!

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