“Mãe posso ajudar a fazer os biscoitos com a cara do Pai Natal?”
“E eu posso fazer os desenhos em canela na aletria?”
Dizem os meninos esbaforidos de tanto correr à volta da árvore.
“Sim queridos! Vamos já para a cozinha tratar de tudo.”
Disse a Mãe embevecida pela época.
“Raquel, eu também gostava de ajudar nos biscoitos…”
Disse com voz baixinha a querida Joaninha.
“Isso já é muito confusão na cozinha. Não tens trabalhos de casa? A que horas o Ivo vai-te levar à tua mãe”?
Foi assim que a Raquel despachou o assunto.
Joaninha foi para o quarto desenhar aquilo que gostaria que fosse o seu Natal.
Queria poder brincar com os manos, queria que os adultos não se odiassem, queria que a amassem.
Joaninha um dia vai crescer e vai entender que as relações humanas entre adultos são complicadas.
No dia do divórcio a Joaninha acreditou quando lhe disseram que tudo seria igual e que ela teria duas casas e que a Raquel seria a sua segunda mãe.
Não podia estar mais longe da realidade.
Sente-se “despachada” entre famílias todas as semanas.
Ela não queria fazer os biscoitos, ela queria mesmo ser amada.
Eu já gostava de passar por cá.
Mas agora com estes contos estou rendida 🙂
Obrigada Anabela! 🙂
Muitos parabéns pelo seu belo texto Maria Amélia! Já estou ansiosa pelo próximo!
🙂 Obrigada eu!
Adorei!!!!!!
🙂 Obrigada!
Obrigada cada vez está melhor !!!! Pois da-nos muita paz e alegria ler estes lindos contos, continue assim, é maravilhosa!!!!!
Beijinhos**
E há disto em tantas casas… Às vezes acredito que nem notam que acabam por fazer isto!
É verdade!