É isso que interessa?

É isto que me vem à cabeça quando vejo este vídeo e outros do mesmo género.

Não vou começar com uma frase muito verdadeira, mas ao que parece nos dias de hoje é intitulada como cliché.

“No fim do dia o que importa é a pessoa ser feliz e viver em paz.”

Já sei que a história da beleza interior é que importa, não existe nos dias de hoje e tal… já sei isso tudo! Basta folhear uma revista ou ver umas montras para entender.

Mas também sei que o poder da crítica em forma de destruição não vale nada. Só provoca dor.

E sei que cabe à nossa geração passar aos mais novos essa realidade.

Que tal ensinar-lhes que:

Não há pessoas perfeitas.

Que não se sabe bem o que é a perfeição.

Que há pessoas magras.

Mas também há pessoas gordas.

Depois há os altos e também os baixos.

Há loiras, ruivas, morenas e há ainda quem tenha pouco cabelo.

Há pessoas que têm cabelos brancos mais cedo que outras.

A celulite não é Peste Negra da nossa geração.

As borbulhas fazem parte do crescimento.

Assim como as estrias, cicatrizes fazem parte da vida.

Que nem tudo o que se vê nas revistas é sinónimo de perfeição e desejo.

Que as personagens de televisão são pagas para mostrarem sentimentos como a felicidade, não significa que sejam assim 24/7.

Que não vamos ter 20 anos a vida toda.

Nem vamos ser a miúda mais popular da escola aos 60 anos.

A vida é cíclica. É vivida por fases. Sem dramas. Aceitando todos os dias.

Sendo feliz.

Por muito cliché que pareça é disto que se trata: ser feliz.

Deixo o vídeo que me fez escrever este texto: