O mundo está a ser destruído e nós já sabemos disso. Estamos a destruir as florestas, os oceanos…, mas também estamos a destruir-nos a nós próprios, ao despender muito tempo a ver televisão, ao comer bastante açúcar, ao sofrer com as consequências dos nossos atos.
Se no passado o dinheiro era colocado à frente de tudo, não queríamos saber se destruíamos as florestas, se fazíamos a terra sangrar ao explodir dinamite para extrair minerais, se pescávamos peixes do tamanho de um dedo ou de um braço, hoje em dia temos em mãos as respostas para um amanhã melhor, mudando formas de agir e pensar.
Não acredito que o mundo está tão mal como o descrevem. Acredito sim que há mais notícias e acesso às mesmas do que havia há 50 anos atrás. E em relação às notícias, essas são na sua maioria cinzentas. Guerras, mortes, crises, roubos… inundam os noticiários diários.
Por isso, é tempo de começarmos a fazer a diferença, a criarmos nós as notícias positivas. Se todos nós fizermos a nossa parte para mudarmos o mundo, só em Portugal são 10 milhões de mudanças positivas e de situações fantásticas.
Eu já estou a fazer a minha parte! Fui convidado para ser membro ativo na Fundação Prince Albert II of Monaco, que este ano celebra 10ª aniversário e que tem feito um trabalho incrível, alertando a consciência das elites governativas e dos opinion leaders para que se tornem socialmente responsáveis e ativos na preservação e proteção do meio ambiente e na promoção de um desenvolvimento sustentável a nível global.
No final do mês passado pude acompanhar de perto o trabalho que esta Fundação tem realizado e discutir o presente e futuro de um dos nossos bens mais preciosos. Um dos temas que esteve em cima da mesa foi o da proteção dos Oceanos.
O azul é o novo verde! Acredito que a “Economia Azul” significa o caminho em direção ao futuro. É dos mares e oceanos que se poderá partir para uma nova dimensão de tecnologias e recursos que sejam capazes de resolver problemas ambientais ao mesmo tempo que criam novas oportunidades de negócio.
Por isso, faz parte da estratégia de «Crescimento azul», da Comissão Europeia, reconhecer a importância dos mares e oceanos enquanto motores da economia europeia.
Como neste e no próximo mês vamos andar pelas praias, lanço aqui um desafio. Pense e faça uma lista de três ações/comportamentos que pode mudar nos próximos tempos e que podem contribuir para o futuro das gerações vindouras. Se todos os portugueses aceitarem este desafio, então há esperança e estaremos perante 30 milhões de ações para melhorar Portugal e o mundo.
Aceita? Boas férias!
Tim Vieira
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Acho super bacana essa atenção especial aos oceanos e corpos d’água, muito legal a iniciativa!
É muito importante começarmos a dar mais importância aos nossos oceanos. 🙂